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A racionalidade é uma característica que te oferece tanto, e depois se resume tantas vezes ao excesso de pensamento, ou ao volume do acto que te leva a pensar de mais.
Podes ainda escolher racionalizar tanto através da objectivação, por queres que as coisas sejam de determinada forma, e supões prevendo com a tua certeza que queres que elas assim aconteçam. Motivações distintas como o achares que és diferente, ou teres feito tantos planos, ou ser de personalidade assim em vez de assado no tempo em que te sentaste a fazer os riscos para o resto da tua vida.
Será sem dúvida muito do que pensas, mas viverás por certo muito do que te acontece, do que complicas, do que questionas, e no fundo o incontrolável das coisas é mesmo ir por ai fora sem saber tudo…querendo saber mais.
Não seremos nunca um só lado de qualquer um dos extremos da nossa personalidade, não cumpriremos todas as metas em tempo recorde, nem viveremos sempre sem desilusões e calafrios. Para lá de tudo e no entanto seremos nós e felizes, sem dúvidas nem permanências eternas em estados de graça. O desafio das coisas é pensar em ultrapassa-las, em modificar o seu estado subindo o seu grau de dificuldade e ambição, correndo o risco de as atrelar à nossa vontade, sabendo desde logo que sofrerão de cansaço, monotonia, picos de raiva, picos de energia, êxtase e emoção, e que nunca esses estados se estacam e prolongam no tempo desejado, ao invés se mudam em convenção num ir e vir que é viver… contar com isso é percorrer o caminho recorrendo a premissas sábias de saber ser humano, e saber a partida que todo o estado promovido por um mudança é uma balança que ruma a uma estabilidade para logo se destabilizar… e sem desistir continuar, não fosse o Homem aquele que pensa, aquele que sente, aquele que perde, aquele que vence, e aquele que luta com um propósito maior que o estritamente sobreviver …()