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Uma família de 3

Uma família de 3

desenho de palavras

20.04.2008

A Mãe é que sabe

As minhas palavras são de longe menos desenhadas que as tuas, alinhadas, simetricas, brilhantes e soltas as tuas são assim como que donas de uma beleza imperfeita…

Nas palavras, descubro como são diferentes as tuas, como são assim , desejadas, trilhadas, sentidas, caladas mudas e sincronizadas com este silêncio que me faz queimar num mudo desejo, que sei que descobres, mas esperas para o ver crescer….para veres mais desenhado na spalvras mais uma vez e outra vez…

O meu colo imperfeito aguarda o teu encosto, o peso do teu silencio, para se degustar de assombro calor e saborear o perfeito unissono de um momento vulgar, o meu colo imperfeito adora as tuas palavras, adoro embalá-las e acolhe-las, segurá-las e pautá-las numa melodia incerta que sempre conheces tao bem…

Acolhida num espaço diferente, vejo-me assim estranha como sempre fui, capaz de encontrar indefenições imensas para falar do que sou, para desenhar os traços e linhas do eu de palavras tortas, acolhida no quente do teu braço, no canto do teu olho, na macula do eu gesto, no fundo dos teus dedos, aninhada em ti, perdida no que sou e na chave qem que ainda não toco.

Acolhida no eu que não sei dizer…e sempre baloiçando no silêncio, neste que rejubila no canto dos meu solhos e os faz brilhar, no que não me exausta dizer que é doce e perfeito, e não como eu…. brilho como tu, espelhado de ti, que sempre estranho te encostas no mais estranho de mim, ficas e entranhas, crias raiz e como as folhas procuras a luz que poderá haver dentro de mim…

Poderia fingir muda e calada que nada passa aqui, que este desejo imenso que tantas vezes de tão intenso me afasta de ti, me dá medo e arrepios ao mesmo tempo…nos arrepios e nos medos, vou dançando nas tuas palavras, fazendo desenhos de histórias com elas, carregando a espera, a vontade de não te querer perder, a ansia de escrever sem parar de contar ao ventos estes todos os medos, de não querer fingir que és e continuar fingindo que não é louco o que alimento em mim, o que come este eu por ser para ti…

Afasto-me por instantes e transparente sentes, olhas nos meus olhos e sentes, a minha tez dispersa diz-te, perguntas porque, por onde ando e nada se responde, pois no fundo são os medos, medo que fujas, medo que vaz, medo de sempre esperar entre as tuas brilhantes palavras e os meus tortos pensamentos…
As perdas doem muito, e ás vezes antecipa-las também doí…. por agora nada dói…
O meu desejo recuperdao, ou melhor renascido, nas tuas palavras e nas cinzas de todo um passado, que tal como memso diz de um lá atrás, voltei a ouvir vozes, a sentir arrepios, a respirar a brisa da preocupação, voleti a ver dançar alguem até cair, voltei a saber esperar, voltei a não querer perder… trabalha tudo cá dentro, de uma nova forma, mas trabalha….

Fingir, falar, calar, esconder, não fosse real e transparente talvez…como não sou, vou balbociando nas tuas palavras, encantada com a sua textura, vou ficando aqui, passando notempo, regressando de cada vez que o medo e o desejo me afastam…

Tropega em palavras…como sempre eu…torta, pequena, rude e teimosa, como sempre assim, em mais uma e outra passagem…e como sempre tão pouco e tão pouca para dizer assim….para me desenhar em palavras que ainda não sei dizer!

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Sobre os 3

Carolina Albuquerque, Mãe em construção, a Mulher desta família de 3.

Casei no dia do meu aniversário com o meu companheiro de viagem, o André.  10 anos depois, uma volta ao mundo e mais meio mundo em aventuras de mochila às costas, nasceu o Xavier, um bebé simpático e feliz.

Eu beirã, ele saloio, com um filho alfacinha, vivemos num pequeno T2 em Lisboa, com o Caril, um giro cão de loiça amarelo; diz que por agora é o único animal compatível com os metros quadrados da nossa vida.

Seguimos juntos na aventura maior que é ser pais do Xavier, que em pleno verão de 2017 nos fez nascer de novo a transbordar de um amor infinito.

Fiquem connosco e acompanhem as nossas aventuras! 

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