Não há palavras que expliquem a angústia da distância dos nossos. Entre os estou bem e as fotos bonitas de dias bons, estão as ausências de noticias dias seguidos, os medos do pior. Imagino muitas vezes como será a cabeça de um miúdo de 20 anos que passa dias aos tiros para proteger uma população que mal conhece, privada de boas condições de vida à mercê de milícias que recrutam miúdos de 10 anos para soldados. Imagino como virá essa cabeça num regresso à vida que por cá espera. O que vai guardar ou querer esquecer. Imagino estes miúdos, homens orgulhosos da missão que desempenham, …